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Mostrando postagens de outubro, 2012

Sobre Profetas e Professores

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Por Francikley Vito  O ensino e a aprendizagem não são ações apenas racionais e mecânicas, são atos que, para serem levados a efeito, exigem daqueles que os praticam uma entrega total e constante; essa verdade se mostra ainda mais contundente quando consideramos a ação educativa do âmbito cristão, com suas peculiaridades e desafios. Não trataremos aqui da segunda ação (a aprendizagem), mas tão somente da primeira (o ensino). Já dissemos, em texto anterior, que, quando o professor se levanta para dar sua aula, ele se coloca como um instrumento de transformação que atua nas múltiplas áreas de formação do aluno (Vito, 2011); nesta mesma oportunidade, traçamos as primeiras reflexões quanto ao assunto que será alvo do nosso pensar neste texto, a saber, as similaridades entre a pessoa do profeta veterotestamentário (do Antigo Testamento) e a ação do professor cristão na contemporaneidade. Ali dissemos que o professor se assemelha ao profeta, em um primeiro momento, etimologicamente, vis

Fé na Ciência e Fé em Um Deus Criador

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Por Henry F. Schaefer [...] As leis da natureza parecem como se tivessem sido selecionadas como os princípios mais simples e elegantes de mudanças inteligíveis do universo que apontam para um Deus criador soberano. Acreditar na inteligibilidade da natureza fortemente sugere a existência de uma mente cósmica, a qual pode construir a natureza de acordo com leis racionais. Dr. Keith Ward, professor régio da Oxford University, expôs bem em Abril de 1999: “Portanto apelar a inteligibilidade geral da natureza, sua estruturação de acordo com princípios matemáticos os quais podem ser compreendidos pela mente humana, sugerem a existência de uma mente criativa, uma mente de vasta sabedoria e poder. A ciência não é verossímil iniciar se se pensa que o universo é somente um caos de eventos arbitrários, ou se se pensa que há diversos deuses competindo, ou talvez um deus que não está preocupado com elegância ou estrutura racional. Se se acredita nessas coisas, não se deve esperar encontr

Vídeo: Como Escolher Um Amigo

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Direito, Literatura e História

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Por Marcus Boeira Ultimamente, inúmeros juristas têm dedicado especial atenção à literatura. Tal situação se deve ao fato de que a ciência jurídica e o campo literário possuem diversas conexões possíveis, desde a temática da hermenêutica até o campo dos juízos e valores morais na sociedade humana. Porém, há um ponto que unifica as duas áreas de maneira singular: trata-se do problema inerente ao ato humano. Ou seja, as atitudes humanas constituem o repertório que dá sentido ao amplexo normativo dos códigos e diplomas legislativos, como também confere unidade à pluralidade de experiências humanas retratadas nas obras de literatura. Enquanto a história trata da memória viva do passado, ampliando progressivamente o rol dos fatos e experiências concretas sucedidas ao longo dos tempos, a literatura reflete as experiências humanas possíveis, desde a lógica da potencialidade. A saber, ao passo que a história procura explicar a realidade a partir da coleta dos fatos e sua interp