Os Profetas Anteriores, ou Não Escritores 1/5
Por Caramuru A. Francisco
Texto áureo :“E todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias” (At.3:24).
INTRODUÇÃO
A atividade profética, como a linguagem, desenvolveu-se oralmente, depois assumiu a forma escrita. Os “profetas anteriores” (também denominados de “profetas orais”, “profetas não-escritores” ou, ainda, “profetas não-clássicos”) são todos os profetas levantados por Deus e que não tiveram o mandado divino de reduzir a escrito as suas mensagens proféticas, o que foi feito posteriormente pelos que foram inspirados a escrever o texto sagrado.
I – OS PROFETAS ANTERIORES ATÉ SAMUEL
Quando iniciamos o estudo do ministério profético na Bíblia, vimos que os profetas costumam ser classificados em dois grupos: profetas anteriores, também chamados orais, não-escritores ou não-clássicos e os profetas posteriores, também chamados de profetas literários, escritores ou clássicos.
A diferença entre um grupo e outro é que os pri...
Segue texto:
ResponderExcluirSinto vergonha de mim por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o "eu" feliz a qualquer custo, buscando a tal "felicidade" em caminhos eivados de desrespeito para com o seu pr óximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade para reconhecer um erro cometido, a tantos "floreios" para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre "contestar", voltar atrás e mudar o futuro. Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem- se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.
Rui Barbosa
Obrigado pela ajuda sempre tão necessária. Um abraço.
ResponderExcluirAté parece que Rui Barbosa escreveu esse texto hoje!
ResponderExcluirUm abraço.
Néia, obrigado pelo seu sempre rico comentário. Um abraço.
ResponderExcluirINFELISMENTE MUITA GENTE TEM O SENTIMENTO CONTRARIO. TAMBEM SINTO VERGONHA, MUITA VERGONHA
ResponderExcluirObrigado pelo seu comentário e continue nos visitando sempre que puder. Um abraço.
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