John Stott: Uma Vida Dedicada ao Serviço do Mestre

O pregador cristão não é um “tagarela”. O “tagarela” repassa idéias como mercadoria de segunda mão, colhendo fragmentos e detalhes onde os encontra. Seus sermões são uma verdadeira colcha de retalhos. É bom dizer que não há nada de errado em citar no sermão as palavras ou escritos de outra pessoa. O pregador sábio reúne mesmo citações memoráveis e esclarecedoras que [...] são capazes de dar luz, importância e força ao assunto em questão. Mas citações cuidadosas não é necessariamente “tagarelice”.
Não devemos pensar no pregador como um mordomo arrogante, ou como um escriba judeu, que oferecia interpretações e áridas de passagens difíceis. A verdadeira pregação nunca fica estagnada, monótona ou é puro exercício acadêmico, mas é sempre viva e penetrante, com a autoridade de Deus. Mas as Escrituras tornam-se vivas para a Igreja somente se antes tiverem se tornado vivas para o pregador. Somente quando Deus houver falado Pessoalmente com ele através da Palavra que ele prega, os outros poderão ouvir a voz de Deus em seus lábios. [1]
Nota
[1] O Perfil do Pregador. São Paulo: Vida Nova, 2005, pp 15-16, 27.
Comentários
Postar um comentário