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Mostrando postagens de 2009

A importância de disciplinar os filhos 3/3

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Por Julio Severo O que Deus fala aos pais através de Provérbios Nas muitas orientações que escreveu sobre correção de filhos, Salomão não foi influenciado por costumes de sua família nem pela cultura ao seu redor. Ele estava sem condições de escrever com base na própria experiência, pois ele e seus irmãos não sabiam o que era receber disciplina do pai. Foi a inspiração direta de Deus que o levou a sustentar a posição não de seu pai nem de sua cultura nem de seu próprio coração, mas de Deus na questão da disciplina física. A sabedoria de Deus o capacitou a entender e ver o que mesmo seu pai e Samuel não viam. Deus, através da sabedoria de Salomão em Provérbios, ensina: "Aquele que poupa a vara odeia seu filho, mas aquele que o ama tem o cuidado de discipliná-lo". (Provérbios 13:24 NIV) "Quem se recusa a surrar seu filho o odeia, mas quem ama seu filho o disciplina desde cedo". (Provérbios 13:24 GW) "Aquele que poupa sua vara [de disciplina] odeia

Pregação e Responsabilidade

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Por Francikley Vito É sabido que Homilética, em sua definição mais simples, é “a arte de preparação e apresentação do sermão”; que por sua vez é o “discurso de caráter religioso”. Portanto, quando usamos de técnicas para preparação e entrega do sermão estamos fazendo uso da Homilética. Assim, a Homilética como arte depende da inspiração, ou sensibilidade. Cabe dizer, porém, que sensibilidade ou inspiração nada tem a ver com “inspiração plenária”, que é a inspiração dada por Deus para composição de Sua Palavra. Falando da inspiração de maneira comum, ou seja, a inspiração que nos leva a produzir Arte. O filosofo Mikhail Bakhtin (1895-1975) nos adverte dizendo: “O indivíduo deve tornar-se inteiramente responsável [...] e nada de citar a ‘inspiração’ para justificar a irresponsabilidade. A inspiração que ignora a vida e é ela mesma ignorada pela vida não é inspiração mas obsessão. Arte e vida não são a mesma coisas, mas devem tornar-se algo singular em mim, na unidade da minha respo

A importância de disciplinar os filhos 2/3

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Por Julio Severo Conseqüências da negligência de um pai Eli evitou sua responsabilidade de castigar, e as maldições sobre Hofni e Finéias se cumpriram, atingindo muito mais do que suas próprias vidas — afetando a nação inteira de Israel. Quando Israel enfrentou seus terríveis inimigos filiteus em batalha — sob a liderança "espiritual" de Hofni e Finéias —, houve grande derrota. Os israelitas descobriram, da pior forma, que estavam sem proteção espiritual: " — O povo de Israel fugiu dos filisteus! — respondeu o mensageiro. — Foi uma terrível derrota para nós. Além de tudo, os seus filhos Hofni e Finéias foram mortos, e os filisteus tomaram a arca da aliança. Quando ouviu falar na arca, Eli caiu da cadeira para trás, perto do portão da cidade. Ele estava muito velho e gordo. Por isso, quando caiu, quebrou o pescoço e morreu. Eli foi o líder do povo de Israel quarenta anos." (1 Samuel 4:17-18 NTLH) Eli não se preocupou muito com a morte dos filhos, pois ele

[A Importância da Doutrina]

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Houve um tempo em que doutrina era sinônimo de algo exterior, sem mensão direta à Palavra de Deus. Mas Doutrina, em sentido específico, é bem mais que isso, como mostra James Orr. "Se há uma religião neste mundo que dê relevância ao ensino, sem dúvida essa religião é a de Jesus Cristo. Com freqüência já se tem destacado o fato de que a doutrina tem uma mínima importância nas religiões não-cristãs; nelas o destaque está na realização de um ritual. Mas é precisamente nisto que o cristianismo se diferencia das demais religiões: ele tem doutrina. Ele se apresenta aos homens com um ensinamento definido, positivo; declara-se ser a verdade; nele o conhecimento dá suporte à religião, conquanto seja um conhecimento somente acessível sob condições morais [...] uma religião divorciada do pensamento dirigente e elevado tem tido, através de toda a história da Igreja, a tendência de se tornara fraca, estéril e nociva [...]". Fonte Orr, James. Citado por Stott, John. Crer é Também P

A importância de disciplinar os filhos 1/3

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Por Julio Severo A questão da disciplina dentro da família encontra-se bem tratada na Palavra de Deus. E o Novo Testamento até a utiliza para demonstrar como Deus não age diferente dentro de sua própria família espiritual: Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele lhes dirige como a filhos: "Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho". Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos d

Davi e os Perigos da Vaidade 4/4

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Por Caramuru A. Francisco IV – A INTERCESSÃO DE DAVI PELO POVO E O SACRIFÍCIO QUE APLACA A IRA DE DEUS Veio, pois, a peste sobre o povo, tendo morrido setenta mil homens (II Sm.24:15; I Cr.21:14). Até o tempo determinado, morreu toda esta gente e, então, o Senhor mandou que um anjo destruísse Jerusalém. Quando o ser celestial estava para realizar a operação, o Senhor não o fez, em virtude da intercessão de Davi. Quando Davi pediu a penalidade, clamou pela misericórdia do Senhor, pediu que o Senhor usasse da Sua misericórdia no tratamento com o povo. Por esta oração intercessória do rei, no momento mesmo em que escolhera a penalidade da peste como punição pelo recenseamento, o Senhor não determinou a destruição do povo. Temos aqui uma demonstração clara de que os juízos de Deus são condicionais ao comportamento do homem, como bem explana a respeito o profeta Jeremias em Jr.18:7-10. Havendo sincero arrependimento por parte do povo, contrição e quebrantamento de coração, o Senho

Padre Cícero Santo ?

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“Agora, mais de 70 anos depois de morto, o líder religioso [Cícero Romão Batista (1844-1934) ] pode ser aceito pelo Vaticano, que graças ao papa Bento XVI tem discutido a reabilitação do padre. Seria o primeiro passo para uma canonização no futuro.”[1] Foi considerado por muitos como santo, por causa de um suposto milagre ocorrido em 1889. Exerceu ainda o cargo de Deputado e apoiou o cangaço. "Antes que o mal cresça, corte-se-lhe a cabeça." Com essa sentença, o bispo Dom Joaquim suspendeu os direitos religiosos do padre Cícero Romão Batista, que era então sacerdote em Juazeiro do Norte, em 1896, e acusado de heresia e mistificação. Padre Cícero não se fez de rogado e tentou obter o perdão diretamente das autoridades do Santo Ofício, no Vaticano. Enviou-lhes uma carta de reparação e recebeu um telegrama sucinto, em latim: "Acquiescat decisis", ou seja, "aceite o que foi decidido". Padre Cícero não aceitou a reprimenda - e jamais o faria.[2] Para a

Davi e os Perigos da Vaidade 3/4

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Por Caramuru A. Francisco III – DAVI ARREPENDE-SE DO PECADO COMETIDO E ESCOLHE A PUNIÇÃO O fato é que, apesar de ter feito o recenseamento meio que à revelia do que mandou o rei, quando Joabe veio trazer o resultado e a soma para Davi, o rei mostrou, uma vez mais, que era um homem segundo o coração de Deus. Havia, sim, pecado e, ao receber o relato do recenseamento, sentiu o entristecimento divino com sua atitude. A Bíblia diz que “doeu o coração de Davi” com este gesto e confessou o seu pecado, pedindo a Deus que lhe fosse tirada esta iniquidade (II Sm.24:10; I Cr.21:7,8). Não estamos livres de pecar, pois não há homem que não peque (I Rs.8:46; II Cr.6:36), mas, quando pecamos, precisamos ter a sensibilidade espiritual para que peçamos perdão ao Senhor Jesus, o mais rapidamente possível, pedindo-Lhe perdão (I Jo.2:1,2). O homem que é salvo em Cristo Jesus não está, ainda, livre de pecar, enquanto não passa para a dimensão eterna, mas o pecado é um acidente, visto que os filh

Orando Com Lutero

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Oração Para se Proteger da Tentação Enfrentamos três tentações ou adversários: a carne, o mundo e o diabo. Portanto devemos orar assim: Querido Pai, dá-nos graça de modo que tenhamos controle sobre a concupiscência da carne [...] ajuda-nos a levar todas as suas inclinações más e lascivas, bem como todos os seus desejos e estímulos até a cruz de Cristo e ali sacrificá-los, de modo a não dar crédito a nenhum de seus encantamentos nem tão pouco seguí-los. Ajuda-nos no momento em que virmos uma pessoa, uma criatura ou qualquer outra imagem bela, de modo que isso não se torne uma tentação, mas uma ocasião para demonstrar um amor casto e para luovar-Te pelas tuas criaturas. Preserva-nos do pecado da avareza e do desejo pelas riquezas deste mundo. Guarda-nos, de modo a não buscarmos a honra e o poder deste mundo e nem sequer consentirmos o desejo por eles. Protege-nos de modo que a mentira, a aparência e as falsas promessas deste mundo não nos atraia para seu caminho [...]. Livra

Davi e os Perigos da Vaidade 2/4

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Por Caramuru A. Francisco II – DAVI CEDE À TENTAÇÃO DA VAIDADE Davi retoma a estabilidade de seu reino, sufocando exemplarmente a revolta dos filisteus. Não há mais quaisquer adversários externos ou internos que pudessem perturbar seu reino e, deste modo, poderia se dedicar com afinco à sua tarefa de deixar tudo pronto para que o seu sucessor viesse a construir o templo ao Senhor em Jerusalém. Entretanto, se Davi não tinha mais adversários externos ou internos a enfrentar, tinha um inimigo que não havia desistido de lutar contra ele: o diabo. A Bíblia é clara ao dizer que Davi foi incitado pelo diabo para que numerasse o povo (I Cr.21:1). É verdade que o texto de II Sm.24:1 diz que “a ira do Senhor se tornou a acender contra Israel e incitou Davi”. Então, como ficamos: foi Deus ou o diabo quem incitou Davi a numerar o povo? Não devemos nos esquecer que os textos de Samuel e de Crônicas foram escritos com grande diferença de anos. Samuel foi escrito provavelmente durante os r

Davi e os Perigos da Vaidade 1/4

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Por Caramuru A. Francisco Davi, apesar de ser humilde, fraquejou uma vez diante da vaidade que é própria do homem, o que causou grande prejuízo a Israel. “Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel.” (I Cr.21:1) INTRODUÇÃO Estudaremos neste apêndice um outro pecado grave de Davi, qual seja, a numeração do povo, pecado menos conhecido mas que é o único registrado com minúcias por duas vezes no texto sagrado. Apesar de ser um homem segundo o coração de Deus, Davi deixou-se levar pelo inimigo de nossas almas, dando ouvido aos encantos da vaidade, trazendo grande prejuízo a Israel. Devemos vigiar para que o inimigo, que anda ao nosso derredor (I Pe.5:8), não venha a nos usar para causar estrago no povo de Deus. I – DAVI ENFRENTA SUA ÚLTIMA GUERRA CONTRA OS FILISTEUS Davi, após as suas grandes vitórias militares, que expandiram o reino até os limites prometidos por Deus a Abraão, somente voltou a ter problemas militares quando houve a

A Exelência na Pedagogia Cristã

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Por Francikley Vito Será que é possível alcançar a excelência na pedagogia cristã? Responder a esta pergunta tem sido uma tarefa cada vez mais difícil. Temos nos esforçado para ensinar aos outros aquilo que é possível saber a respeito de Deus, e fazemos isso por meio de argumentos cada vez mais lógicos e melhores fundamentados, e isso é louvável. Exercitamos assim a chamada pedagogia cristã, isto é, ensinar aos outros as verdades da fé de maneira simples e eficaz. É este o papel primordial do educador cristão. Educar, no sentido mais amplo, é usado aqui como sinônimo de guiar, conduzir a determinado alvo ou fim. Contudo, não devemos nos esquecer, como cristãos que somos, que existe “um caminho mais excelente” – o amor [1]. Pois “o amor é a força de Deus e a força de todas as pessoas aliadas a Deus”[2]. É esse o caminho que devemos trilhar. De maneira mais eloquente, poderíamos usar as palavras do teólogo F.F. Bruce quando declara que “O amor é um incentivo para fazer a vontade de Deus

Vídeo - O Chamado Cristão

John Stott Fala das Pessoas do Nosso Tempo

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Uma das coisas mais difíceis que há é definir ( no sentido vulgar da palavra) as pessoas do nosso tempo, porém, o teólogo J. Stott faz isso de maneira clara , concisa e magistral. Diz ele: "Acredito que essas pessoas [do séc. XXI] que taxamos como seculares se lançam à busca de pelo menos três coisas. A primeira é transcendência. Cada vez mais gente procura alguma coisa além do que vive e vê. A segunda é a busca de significado. Quase todo mundo procura sua identidade pessoal, quer encontrar o sentido da vida. Isso desafia a qualidade de nosso ensino cristão de que os humanos são criados à imagem de Deus. E a terceira coisa que todos andam buscando é comunhão, relacionamentos de amor. Gosto muito do que está escrito em I João 4.12: 'Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós' ".[1] Fonte [1]Cristianismo Hoje.http://cristianismohoje.com.br/ch/o-perigo-do-orgulho/ Acesso em 12 nov. 2009.

Davi e a Casa de Saul (Parte 6/6)

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Por Caramuru A. Francisco V – DAVI E OS DEMAIS FILHOS DE SAUL Neste estudo do relacionamento de Davi com a casa de Saul, resta-nos, tão somente, falarmos do episódio que envolveu o enforcamento de alguns descendentes de Saul, mencionado em II Sm.21. Diz-nos o texto sagrado que sobreveio uma fome de três anos sobre Israel. Davi, então, consultou ao Senhor qual o motivo daquela situação e o Senhor lhe disse que a fome havia sobrevindo sobre Israel por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque haviam matado os gibeonitas (II Sm.21:1). - Este curto relato bíblico traz-nos importantíssimas lições. Por primeiro, mostra-nos que Deus está no absoluto controle de todas as coisas. Esta matança dos gibeonitas por Saul não foi sequer relatada na Bíblia nas passagens referentes ao reinado de Saul, ou seja, foi algo que passou despercebido dos escritores sagrados, mas não do Senhor. Deus bem observou o que Saul havia feito e, diante da total indiferença de Israel para que se fizesse