A Assembleia de Deus e o Regime Militar
Por Mário Sérgio de Santana
A postura dos evangélicos durante o Regime Militar (1964-1985) é controversa e polêmica. Mas é certo que a maioria das denominações apoiaram o regime de exceção que se instalou no Brasil durante pouco mais de 20 anos. Poucas vozes entre os protestantes se levantaram contra o regime. O sociólogo Paul Freston, afirma em seu livro Evangélicos na Política Brasileira, que somente a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) lançou durante o período da ditadura um documento chamado de "Manisfesto de Curitiba", criticando o governo dos militares e suas práticas de repressão.
O que prevaleceu mesmo foi o apoio, inclusive com participação de ministros evangélicos nas denúncias de membros ou seminaristas considerados "subversivos". A cooptação política entre os protestantes também se deu através de nomeações de líderes leigos para cargos de importância (governadores, secretarias etc) e o aliciamento para os cursos da Escola Superior de Guerra (ESG).
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A postura dos evangélicos durante o Regime Militar (1964-1985) é controversa e polêmica. Mas é certo que a maioria das denominações apoiaram o regime de exceção que se instalou no Brasil durante pouco mais de 20 anos. Poucas vozes entre os protestantes se levantaram contra o regime. O sociólogo Paul Freston, afirma em seu livro Evangélicos na Política Brasileira, que somente a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) lançou durante o período da ditadura um documento chamado de "Manisfesto de Curitiba", criticando o governo dos militares e suas práticas de repressão.
O que prevaleceu mesmo foi o apoio, inclusive com participação de ministros evangélicos nas denúncias de membros ou seminaristas considerados "subversivos". A cooptação política entre os protestantes também se deu através de nomeações de líderes leigos para cargos de importância (governadores, secretarias etc) e o aliciamento para os cursos da Escola Superior de Guerra (ESG).
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