O Lugar do Conhecimento

Por Francikley Vito
Por muito tempo o conhecimento foi relegado a segundo plano na vida de muitos daqueles que diziam-se religiosos – no sentido lato da palavra. Felizmente isto tem mudado na maioria dos círculos ditos pentecostais. Sendo assim, pensar o lugar do conhecimento na vida daqueles que querem ir além do já posto é uma tarefa de maior urgência nos dias em que vivemos em que nada é absoluto e tudo é incerto, pelo menos é isso que é proclamado por boa parte dos acadêmicos. Para o educador I.G. Nérici, [1]

A necessidade de conhecer é fundamental no homem, pois, do contrário, ele se sentiria como que ‘num quarto escuro’, agindo a esmo e temerosamente, naquela expectativa de que ‘tudo pode acontecer’... O conhecimento não pode estar desvinculado dos propósitos da educação, uma vez que ele representa a trilha por onde deve avançar o homem para um atuar consciente na realidade. E não esquecer que a vida, a todo instante, oferece situações inéditas e que só podem ser devidamente equacionadas e superadas sendo conhecidas. E, para conhecer, o homem precisa aprender a pesquisar, pelo que a atitude de pesquisa deve estar presente na sua educação, para que situações desconhecidas e inéditas se tornem conhecidas.

Temos que concordar que as observações acima apresentadas são absolutamente pertinentes, porém, não devemos nos esquecer de que a excelência de todo conhecimento repousa no conhecimento do Senhor. Como o profeta veterotestamentário proclama: “Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos em conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra” [2]. Este é o maior dos conhecimentos.

Notas
[1] NÉRICI, Imídeo G. Didática Geral Dinâmica.11ª ed. São Paulo: Atlas, 1992, p.24
[2] Oséias 6.3 (NVI)

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